Amor é saudade,
A mais nobre ansiedade,
De longe, a mais nobre enfermidade.
É sentir a tua falta,
É por ti ansiar,
É a ti procurar,
É não te encontrar.
É seres lua que vai alta,
É não te poder tocar,
É a arte de por ti suspirar,
É com tua lembrança dançar.
É seres memória calca,
É por ti me espezinhar,
É para ti respirar,
É desejar te almejar.
Amor é saudade, nostalgia,
A mais nobre magia,
De longe, a mais nobre poesia.
É escrever pra te tocar
E quando leres te palpar
E então te agarrar
E logo te abraçar
E depois
Minha doce Maria,
Teu sorriso é poesia,
Teu cantar é magia,
Teus olhos maresia,
És a minha luz do dia,
És a estrela que me guia.
Teu áureo doirar
Cega-me o olhar,
Teu alvo nevar
Gela-me o pensar,
Teu azul do mar
Inspira a poetizar,
A ansiar te amar.
Agitas a minha razão,
Palpitas o meu coração
E ficaste, desde então,
Na mais nobre prisão,
Sem saber de antemão.
Maria, sempre radiante,
Maria, sempre cativante,
Maria cegarias Dante,
Maria sem ti minh'alma é penante.
Sem ti é carestia,
É saudade, nostalgia,
Ansiedade, noite fria,
Eternidade em cada dia,
És o fogo do Inferno,
És o gelo do Inverno,
Que arde as velas do céu,
Que racha as nuvens em véu.
Cada dia que te perco,
A derrota fecha o cerco,
Cada dia que te conquisto,
Victória de cavaleiro arisco.
É lutar como cruzado,
Vencer! Mesmo derrotado!
É não deixar ser governado,
Mas estar dominado.
É ter-te sem te possuir,
É possuir-te sem te ter,
É viver sem sorrir,
É sorrir sem viver.
É este o meu triste Fado,
Partir, mas estar ancorado,
Esperar, desesperado,
Sonhar, mas estar acordado.
Não ter lar onde ficar,
Chão meu que pisar.
Partir sem onde ir,
Cair sem poder dormir,
Neste frio de rachar,
Nesta noite sem luar.
Em Lusa praia um recanto,
Ondas, vento entretanto...
Nem tu!? Mar revoltado!?
Mito, fado conquistado
Com sangue "ensalgado"
De Portugal afogado.
Ainda assim na minha amada
Recai minh'alma desamparada
E teu véu, luz dourada,
Ofusca a noite cerrada,
O consolo vem nutrir,
Fome e frio iludir.
-Brun
O espanto do teu doce canto
espanta a todo o canto
soubesses o quanto me encanto
ao ouvir o teu doce canto
ao dormir no teu doce manto
tomara o teu doce pranto
ser como o teu doce canto
tomara não houvesse tanto
ouvido o doce teu pranto
o doce canto do teu pranto
Saudade que agora partes
usa de todas as artes
para encontrar os passos
perdidos na selva que cruzo
onde ninguém me conhece
onde o sol não me aquece
e onde pareço um intruso
ao não sentir os teus braços
Saudade quem em mim moras
porque não falas, só choras?
É nesse sufoco de dor
por não te ter junto a mim
que tudo me parece um fim
sem começo de amor
Saudade que à porta bates
traz-me vida, não me mates
2010-03-14: It seems that I've been getting some inspiration lately... Too little, too late... Anyway, today I rediscovered a song that describes my current state...
Well.. I found some ol' poetry (Portuguese) and decided to upload them to the scraps 'cause they look cool, but could need some hands on approach...
Whoa, I really had some cool poetry skills back then! :b
I haven't come up with quality stuff lately, so I guess I need some inspiration to get to write new stuff... inspire me! ;)
PS (For gossip worshipers): yeah, those works are part of my distant past, but it doesn't mean anything anymore
ONCE YOU'VE BEEN HIT, YOU HAVE TO HIT 8 PEOPLE! IF YOU GET HIT AGAIN YOU'LL KNO YOUR REALLI sexy! IF YOU BRAKE THE cHAIN, YOULL BE CURSED WITH UN*SEXYNESS FOR 10 YEARS SO PASS IT HIT WHO EVER YOU THINK IS sexy